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Declaração dos Investidores em Apoio a Políticas de Transição Resilientes de Baixo Barbono
Nós, os signatários desta Declaração, investidores com R$873,57 bilhões em ativos sob gestão (AUM), e potenciais investidores em ativos que contribuam para a mitigação das mudanças climáticas…
...Entendemos que a emergência climática é um dos maiores riscos a estabilidade do sistema financeiro e reconhecemos a importância da participação de toda a sociedade no esforço de transição justa para uma economia de baixo carbono e em tempo hábil para que se evite os piores impactos sociais, ambientais, econômicos e geopolíticos previstos pela ciência devido a mudança global do clima.
Enfatizamos a necessidade urgente de colaboração entre os setores público e privado para a redução das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) nesta década, de maneira a estancar os impactos financeiros e reputacionais que já afetam empresas e investidores. Da mesma forma, apenas a consolidação das forças pública e privada podem mitigar os efeitos já verificados das mudanças climáticas.
Ademais, os efeitos da pandemia da COVID-19 expuseram com clareza a relação de interdependência de toda a sociedade, fato que torna ainda mais relevante o engajamento global e a necessidade de um bom planejamento, execução e gestão dos riscos relacionados à emergência climática. Trata-se de um grande desafio para para a manutenção dos sistemas econômicos, ao mesmo tempo que se apresenta como uma oportunidade para o setor financeiro de direcionamento de recursos para uma recuperação econômica apoiada nas melhores práticas de sustentabilidade.
Para garantir respostas a altura desse desafio, as políticas públicas precisam ser elaboradas e revisadas tendo em vista os impactos, consequências e perspectivas impostos pela emergência climática.
Por meio deste documento, solicitamos a atenção imediata dos entes públicos - especialmente, do governo federal - aos pontos abaixo mencionados:
Posicionar-se favoravelmente ao desenvolvimento de mercados globais e regulados de carbono por meio do artigo 6 do Acordo de Paris na COP26.
Fortalecer a estrutura de fiscalização ambiental para eliminar o desmatamento ilegal e buscar redução imediata das taxas de desmatamento.
Redesenhar os instrumentos econômicos e fiscais de forma que se estimule o investimento privado sustentável e de baixo carbono.
Regular mecanismos domésticos de precificação de carbono em outros setores da economia, utilizando os aprendizados da implementação do RenovaBio, por exemplo.
Comprometer-se com a implementação de metas net zero até 2050, com objetivos claros e ambiciosos e metas intermediárias, com a devida transparência para aprimoramento da comunicação com o mercado nacional e internacional.
Desenhar e implementar um plano de recuperação pós-pandemia da Covid 19 que dê suporte à transição para uma economia de baixo carbono aliada à resiliência climática (“sustainable recovery”), evidenciando as oportunidades que representa para o Brasil.
Nos últimos anos a tecnologia, a inovação e as mudanças sociais tem aberto o caminho para novas oportunidades atreladas à transição para uma economia mais inclusiva, circular e de baixo carbono. É crucial pavimentar os caminhos para investimentos mais assertivos, com participação do mercado financeiro e de capitais.
O Brasil precisa garantir que essas oportunidades sejam aproveitadas, com resultados que sejam positivos e duradouros, garantindo uma posição de relevância na corrida climática e salvaguardando o futuro das próximas gerações e o desenvolvimento econômico e sustentável.
Repercussão na Mídia